Equipes da Prefeitura de Rio Claro trabalharam desde as primeiras horas da noite de segunda-feira, 7, para atender as chamadas da população em razão dos ventos fortes e chuva que atingiram Rio Claro e causaram prejuízos em diversos bairros.
Funcionários da Secretaria da Agricultura ficaram até as 4 horas da manhã de terça removendo galhos e árvores que caíram em vias públicas, num total de mais de 100 árvores. O trabalho foi retomado logo às 7 horas com uma equipe maior e, conforme previsão da Prefeitura, deverá ser concluído nos próximos dias. A Elektro fez o serviço para devolver o fornecimento de energia, interrompido em muitos bairros. A falta de energia também afetou uma das estações de tratamento de água, deixando parte da cidade sem água.
Após se reunir com seu secretariado no Paço Municipal, na manhã de terça-feira, o prefeito Du Altimari foi para as ruas verificar os serviços de recuperação da cidade. Visitou praças, unidades de saúde e escolas, além de passar por diversas vias públicas que tiveram o trânsito prejudicado por causa da queda de árvores.
Os Centros de Referência da Ação Social (Cras) do Jardim Panorama e o do Jardim Independência também foram atingidos. O Centro Comunitário Beija-Flor, no Cervezão, ficou com o telhado avariado.
Entre a noite de segunda-feira e a manhã de terça, a Defesa Civil do Município atendeu a mais de 90 ligações de moradores. Dez casas foram destelhadas. Pelo menos três veículos foram atingidos por galhos e árvores. Não houve vítimas. Na Rua 1 com a Avenida 24 o suporte de semáforos tombou e precisou ser removido.
Os equipamentos da Unesp registraram ventos de 72 km/h, enquanto os da Defesa Civil marcaram 60 km/h. Os técnicos acreditam que em alguns pontos da cidade a velocidade pode ter atingido 100 km/h. Entre às 19h e 19h35 choveu 35 mm, volume considerado alto.
No Jardim Público, uma árvore da espécie Ibiraçu com mais de 20 metros de altura tombou sobre a Fonte do Índio, um dos cartões postais da cidade. Na queda, danificou algumas palmeiras com mais de 30 anos. A Fonte do Índio não sofreu maiores danos.
Na Vila Olinda, casas próximas ao Córrego Olinda foram invadidas pela força das águas. Os moradores foram visitados por assistentes sociais da Prefeitura e representantes da Secretaria da Habitação, que prestaram auxílio e estudam alternativas para remoção dos moradores.