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28 de dezembro de 2011 Sem categoria

Prefeitura inicia gestão de economia energética

A prefeitura de Rio Claro conseguiu alcançar ótimos resultados no Programa de Eficiência Energética, que visa reduzir o custo real da energia na administração pública municipal, orientar os funcionários sobre como obter economia com iluminação e aparelhos e adotar a cultura que privilegie o uso racional da energia elétrica e enfatize as práticas de responsabilidade social.

O programa foi implantado em agosto, numa parceria prefeitura e Elektro, mobilizando uma equipe de gestores, integrada por técnicos e funcionários, para a realização de ampla pesquisa de gastos energéticos e propostas de contenção e maior controle do consumo.

Passados quatro meses e a prefeitura já tem os resultados técnicos devidamente apurados. Vários problemas foram encontrados e que há anos exigem da prefeitura o pagamento de elevadas contas. Hoje, na soma geral dos custos, a prefeitura paga em torno de um milhão e meio de reais de energia elétrica.

A apresentação dos primeiros balanços desse trabalho aconteceu no NAM – Núcleo Administrativo Municipal – com a participação do prefeito Du Altimari, da vice-prefeita e secretária de governo Olga Salomão, todos os secretários, diretores e gestores municipais e representantes da empresa Elektro e do IBAM – Instituto Brasileiro de Administração Municipal, parceiros no projeto.

No relatório preliminar, o projeto GEM – Gestão Energética Municipal – detectou uma série de problemas e desperdícios que há anos a prefeitura absorve para os cofres públicos e que só agora, na atual administração, estão sendo apurados e modificados. São sistemas e vícios que acabam comprometendo a receita, mas que o projeto de Eficiência Energética promete dirimir durante a condução dos trabalhos nas repartições e junto ao funcionalismo.
“Fico satisfeito com esse trabalho, pois acredito que a grande evolução desse país é a eficiência da máquina pública e podemos ver que o controle do consumo pode ser estendido a outros setores, como o do combustível e almoxarifado”, comentou o prefeito Du Atimari.

PRINCIPAIS FOCOS
Num primeiro momento, o projeto detectou problemas sérios de gastos energéticos que acabam gerando altos custos aos cofres públicos. São eles: pagamento indevido de contas de prédios estaduais desativados e particulares; medidores duplicados e ligações irregulares, os chamados “gatos”, pagamento de conta das antenas de retransmissão de sinal televisivo; e medidos temporários não desligados após eventos ou festas.
Os principais setores da administração municipal que registram maior consumo energético são: DAAE – que paga a conta de quase 500 mil reais; iluminação pública, com o valor de R$ 384 mil; educação, 70 mil; administração, 44 mil; e esportes, 35 mil.

Com o quadro delineado, os gestores estabelecem para o ano de 2012 uma política mais acirrada no controle do consumo de energia partindo de três iniciativas imediatas: até março de 2012 reduzir em 20% o consumo de energia elétrica, o que irá trazer uma previsão anual econômica de quase três milhões de reais. Em seguida, aprovação de todos os projetos de contenção que sejam elaborados pela prefeitura, através de equipes setoriais; e irá oficializar a diretoria de gestão, manutenção e conservação de energia elétrica.

O consultor institucional da Elektro, José Aparecido Tirapelle, destacou o empenho das equipes participantes no programa e reivindicou que este trabalho possa continuar nos próximos anos.
O assessor de planejamento e gestão, Jayr Soares da Silva, apresentou relatório da gestão realizada nesses quatro meses e o que precisa ser feito junto ao funcionalismo e à administração em geral. A ideia inicial é a da formação do Plano de Gerenciamento, que se traduz em elaborar diretrizes para a eficiência energética da prefeitura para os próximos quatro anos.

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