A Secretaria Municipal de Habitação realiza na próxima quarta-feira, 7, às 18h30, no Refeitório do NAM – Núcleo Administrativo Municipal (Rua 6, nº 3265 – Alto de Santana), uma oficina que será desenvolvida com a finalidade de organizar a coleta de dados que irá alimentar o diagnóstico da Habitação de Interesse Social de Rio Claro.
Aberto à população, que está convidada a participar do processo de discussão, o encontro recolherá informações que possibilitem identificar e caracterizar, com o máximo de precisão, núcleos públicos ou particulares de habitação que se encaixem no perfil de interesse social. São, enfim, núcleos que apresentem algum tipo de irregularidade fundiária, que tenham problemas relacionados à infra-estrutura ou afetem a qualidade de vida das pessoas residentes.
Com a participação da comunidade e a coleta de informações amplas sobre essas áreas, os dados serão incluídos no que os organizadores chamam de Produto II – Diagnóstico, que se refere ao Plano Local de Habitação de Interesse Social (PLHIS). “O que se deseja, essencialmente, é levantar as questões, com a participação da população e relacioná-las para que possam ser alvos de ações futuras do governo municipal”, sublinha o secretário de Habitação, Agnelo da Silva Matos Neto.
Nesta mesma etapa em que está incluída a Oficina do dia 7, estão previstas também reuniões plenárias regionais, contemplando algumas regiões da cidade na busca de aprimorar o diagnóstico que está em andamento.
Na primeira quinzena de maio deste ano, houve uma primeira reunião, na sede da Secretaria de Ação Social, em que a equipe da Habitação reuniu representantes de várias pastas municipais com o propósito de qualificar e ampliar o debate necessário que o município tem de fazer para estabelecer o PLHIS. Na época, o secretário Agnelo já anunciara a contratação de uma empresa especializada, com recursos do Ministério das Cidades para elaborar as linhas gerais do projeto que daria origem ao plano. O PLHIS, na oportunidade, já vinha sendo articulado desde abril.
Entre os principais objetivos do plano estão a “ocupação dos vazios urbanos, a identificação das reais necessidades da população por moradias, o conhecimento – em profundidade – do perfil das famílias necessitadas e utilizar todo este conjunto de informações para orientar em políticas públicas de longo prazo no município”, acrescentou Agnelo.