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11 de maio de 2010 Sem categoria

Rio Claro prepara Plano Municipal de Habitação de Interesse Social

A prefeitura de Rio Claro estima poder concluir até o início de novembro o Plano Municipal de Habitação de Interesse Social. Uma empresa foi contratada com recursos do Ministério das Cidades para elaborar as linhas gerais do projeto que dará origem ao plano. “No âmbito da Secretaria de Habitação estamos debatendo o plano há um mês”, explicou o titular da pasta, Agnelo Silva Matos Neto. Nesta terça, 11, a discussão envolveu todas as demais secretarias municipais, que enviaram seus representantes para uma reunião específica sobre o assunto, realizada na Secretaria de Ação Social.

Representantes das diversas secretarias reunidos para avançar no Plano Municipal de Habitação de Interesse Social

“É o momento de apresentarmos a todos os estudos já prontos, expor o roteiro do plano, juntar sugestões que possam aperfeiçoar seus mecanismos e garantir o comprometimento de todas as áreas envolvidas”, disse Agnelo. Entre os principais objetivos do plano estão a “ocupação dos vazios urbanos, a identificação das reais necessidades da população por moradias, o conhecimento – em profundidade – do perfil das famílias necessitadas e utilizar todo este conjunto de informações para transformá-los em políticas públicas de longo prazo no município”, acrescentou o secretário de Habitação.

Em 2009, a equipe da Secretaria de Habitação já havia desenvolvido um trabalho para mensurar o déficit habitacional da cidade. Isto foi possível através do cruzamento de dados, incorporando informações obtidas junto aos cartórios de registro de imóveis e resultantes, também, do cadastro nacional da Caixa Econômica Federal e dos dados disponíveis na própria Secretaria de Habitação. Por meio dessa filtragem, das 11.000 pessoas que o município tinha cadastradas até o início de 2009, apenas 7.000 se recadastraram nos meses seguintes, quando a prefeitura se debruçou sobre a questão e procurou dimensionar a realidade dos números, atualizando o cadastro.

A ocupação dos vazios urbanos, considerando a existência de 6.500 terrenos sem construções, é uma das preocupações do governo municipal. ”É necessário ocupar, preferencialmente, esses vazios, evitando que a zona urbana avance e acarrete o aumento dos os custos com coleta de lixo e outros serviços, além de que a ocupação planejada garante um crescimento homogêneo da cidade e facilita o aproveitamento da infra-estrutura já disponível nessas áreas”, afirma Agnelo.

“É um trabalho complexo, que se sustenta nas diretrizes do Plano Diretor de Rio Claro, de 2007, e tem embasamento também nas diretrizes estabelecidas pelo Ministério das Cidades, que exige a elaboração e aplicação dos planos municipais de habitação de interesse social”, acrescenta o secretário.

“Vivemos um momento histórico, nos últimos meses, com a implantação do programa ‘Minha Casa, Minha Vida’, que o governo do presidente Lula lançou corajosamente no país, impulsionando o setor da construção civil e, essencialmente, promovendo a oportunidade para que centenas de milhares de famílias de baixa renda possam ter acesso à casa própria e digna”, avalia o prefeito Du Altimari. Segundo o prefeito, os reflexos deste programa e dessa decisão do governo federal “estão transformando a realidade de milhões de brasileiros, que viviam à margem da cidadania tão essencial a um Estado que se queira moderno, justo e desenvolvido”.

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