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25 de maio de 2010 Sem categoria

Sistema de tratamento de chorume já funciona no Aterro de Rio Claro

Funcionários da Qualix posicionam aerador em uma das lagoas do Aterro Sanitário de Rio Claro

O chorume produzido pelo Aterro Sanitário de Rio Claro já está sendo tratado desde a semana passada, quando quatro aeradores começaram a funcionar em duas lagoas.  O investimento feito pela empresa Qualix, que vem operando o aterro do município, já estava previsto no contrato assinado com a prefeitura.

Os aeradores são equipamentos dotados de pás, lembrando ventiladores, que trabalham na superfície das lagoas, com a função de oxigenar o chorume, o que acarreta um processo mais rápido de decomposição. Quanto maior a oxigenação, mais acelerada é a decomposição.

O tratamento, contudo, é demorado até que o chorume atinja um ponto que torne possível a utilização do líquido para irrigar o próprio aterro – providência que também facilita a decomposição dos resíduos orgânicos ali depositados – e, da mesma forma, possibilite o descarte seguro de parte do líquido na estação de tratamento de esgotos.

Função do aerador é oxigenar o chorume, realizando o tratamento

Três lagoas estão ativadas, atualmente, no Aterro Sanitário de Rio Claro. O processo de tratamento do chorume começa a partir do momento que o líquido flui por um sistema de drenagem, correndo, por gravidade, até um poço de concreto, para dali seguir em direção às três lagoas. Até aqui, a purificação dependia da natureza e seguia um compasso lento de decantação. Agora, os aeradores reduzem a demora.

A Qualix também anuncia a finalização de uma quarta lagoa que está sendo construída para evitar que as demais transbordem em situação de chuva intensa e persistente. Todas elas aproveitam o efeito da gravidade, dispensando bombeamento.

O Aterro Sanitário de Rio Claro recebe, atualmente, “o equivalente a 130 toneladas de lixo doméstico por dia, o que corresponde a quatro mil toneladas por mês e, além disso, são mais de 400 toneladas de resíduos industriais por mês”, informa o engenheiro Luiz Antonio Seraphim, da Sepladema. “A área total é de 90 mil metros quadrados, dos quais 60 mil são ocupados pelo aterro”, acrescenta Regina Ferreira da Silva, diretora de Resíduos Sólidos da Secretaria de Planejamento, Desenvolvimento e Meio Ambiente (Sepladema).

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