Os três primeiros ecopontos implantados pela Prefeitura de Rio Claro no Cervezão, Jardim São Paulo e São Miguel já estão funcionando. O atendimento é feito das 8h às 16h, de segunda à sexta-feira.
Os três locais recebem praticamente todo tipo de descarte, incluindo materiais recicláveis como plástico, papel, papelão, vidros e ferragens, além de móveis velhos, aparelhos eletrônicos, lâmpadas, pilhas, baterias, restos de podas de árvores, entulhos de construção e até óleo de cozinha usado, desde que embalado adequadamente. O volume de material, no entanto, não pode ser superior a um metro cúbico, orienta a diretoria de Resíduos Sólidos da Secretaria de Planejamento, Desenvolvimento e Meio Ambiente (Sepladema), que gerencia os ecopontos.
“A função dos ecopontos é receber estes descartes e, posteriormente, dar a destinação correta para cada tipo de material, seguindo as normas ambientais”, explica Regina Ferreira, diretora do setor responsável pelo serviço. “Com locais específicos para que a população direcione estes descartes, esperamos que a cidade, ruas e calçadas fiquem mais limpas, desenvolvendo nos cidadãos o hábito de não acumular ou livrar-se desses materiais de maneira inapropriada”, acrescenta.
Segundo o titular da Sepladema, secretário Milton Machado Luz, a idéia é multiplicar a presença de ecopontos por toda a cidade. Milton esclarece que “o município ainda se ressente da ausência de políticas ambientais de maior envergadura nos últimos anos, num descompasso flagrante com as exigências da natureza”. Milton confirma que Rio Claro “está se organizando neste aspecto, analisando e reformando as leis municipais que tratam da questão para torná-las mais claras, completas e, sobretudo, aplicáveis”.
Embora considere que essas ações possam demandar algum tempo, porque o trabalho é volumoso, o secretário afirma que os avanços já são visíveis. “Além de iniciarmos as atividades dos ecopontos, também estamos nos dedicando à implantação de um local apropriado para receber animais de grande porte que ficam soltos nas ruas e esperamos solucionar, em breve, o problema da falta de espaço para abrigar cães e gatos abandonados”, destaca.